quinta-feira, 22 de março de 2012

Região de Baraúna é uma das áreas com menor potencial para exploração.


Estudo feito pela Agência Nacional de Águas (ANA) atesta que as áreas do entorno da zona urbana do município de Baraúna são as mais afetadas pela superexploração das reservas do manancial. Os resultados do estudo foram apresentados durante evento realizado no Auditório da Biblioteca Ney Pontes na manhã de ontem. O evento contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Águas (ANA) e dos secretários de recursos hídricos do Rio Grande do Norte e do Ceará, que falaram sobre a situação do aquífero Jandaíra.
O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte, Gilberto Jales, afirma que hoje o aquífero exige uma atenção especial, por isso a necessidade de se fazer um estudo criterioso.
Gilberto Jales comenta que uma das áreas mais críticas do aquífero são zonas próximas ao município de Baraúna, onde há uma grande concentração da fruticultura irrigada na área do aquífero.
"Os produtores que atuam nessa região não precisarão reduzir a quantidade de água que utilizam do aquífero, no entanto, com o estudo, será possível ter mais cautela na hora de conceder a outorga para a exploração em novos poços", explica.
O estudo também destacou as áreas do manancial com maior potencial para exploração. As regiões do Pau Branco e Mata Fresca estão na área com grande potencial.
O secretário de recursos hídricos do Ceará, Cesar Pinheiro, afirma que o aquífero Jandaíra abrange cerca de oito municípios, mas que tem importância econômica para todo o Estado.
"Nessa região, a fruticultura é muito forte e se configura como uma das principais atividades econômicas no Estado", comenta.
De acordo com Gilberto Jales, no Rio Grande do Norte o aquífero também tem grande importância econômica, já que, a fruticultura, voltou a liderar o ranking de exportações.
Já, o diretor da Agência Nacional de Águas, Paulo Varela, diz que o estudo mostra que o aquífero se encontra em condições satisfatórias de conservação, mas demonstram a necessidade de se adotar medidas para sua proteção.
Para o diretor da ANA, com o estudo é possível diminuir o nível do risco de redução do volume do manancial.
"A margem de risco é igual à quantidade de exploração. Com o estudo é possível planejar a gestão desse recurso para evitar o risco de um novo problema, como o que prejudicou os produtores e as comunidades que dependem do aquífero", explica.
Os dados técnicos do estudo foram apresentados pela especialista em recursos hídricos da Agência Nacional de Águas Hilda Renck e teve como público alvo produtores, agricultores, representantes das comunidades rurais dos municípios presentes na região do aquífero, além de professores e estudantes das universidades interessados no tema discutido.

Um comentário:

Anônimo disse...

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