quarta-feira, 13 de abril de 2011

EM NATAL, COSUMIDORES VOLTAM A PROTESTAR.


Um grupo de 40 a 50 pessoas fez o terceiro protesto, em menos de uma semana, contra o aumento do preço de gasolina na maioria dos postos de combustíveis de Natal. A bola da vez, no começo da noite de ontem, foi o posto Shell situado na avenida Hermes da Fonseca com a rua Alberto Silva, antes do Midway Mall e em frente ao Instituto Federal de Educação (IFRN).

Protesto pacífico reuniu cerca de 50 pessoas em posto de combustívelAs pessoas que participaram da manifestação não quiseram se identificar, como medo de represálias, como Robson Carlos, que não quis ser fotografado e nem deu o sobrenome.

O posto Shell cobra R$ 2,99 pelo litro de gasolina comum, sem aditivo. Lá, um manifestante pediu para encher o tanque de sua caminhonete Fiat, dando uma cédula de R$ 50,00 para abastecer apenas 18 centavos do combustível.

A gerente do posto disse que foi orientada a atender todo mundo pelo dono do posto, mas também se recusou a dar o nome: “Não tenho nada a declarar”.

Ela também atendeu pedido dos manifestantes para que fizessem o teste de qualidade da gasolina do tipo “C”, que deu uma densidade em níveis desejáveis assim como o teste sobre a presença de água no combustível. Quando adicionada água a um tubo de ensaio que tinha proporção de 50% de gasolina e água, apareceu que depois de misturada à agua, a gasolina aparecia com índice de 62%, atestando um nível de pureza satisfatório.

Os manifestantes criaram uma comunidade da rede social Orkut, que já conta com quase nove mil membros. O primeiro protesto ocorreu na sexta-feira, dia 8, quando 100 consumidores apareceram no posto São Luiz de Bandeira Esso, da Prudente de Morais com a Amintas Barros. O segundo protesto foi entre às 11 e 15 horas de domingo, onde tiveram que ir à Polícia porque os frentistas do último, dos cinco postos visitados naquele dia, estavam fotografando as placas dos veículos participantes a mando do seu proprietário.

BR Distribuidora lamenta boicote

A Petrobras Distribuidora enviou ontem nota esclarecendo alguns pontos sobre a questão da alta nos preços dos combustíveis no Rio Grande do Norte. No texto, reafirma que sua atuação na revenda de combustíveis é pautada pelas melhores práticas comerciais, ética e respeito ao consumidor. A empresa disse que está disponível para prestar esclarecimentos às autoridades competentes.

O texto cita o período de entressafra da cana-de-açúcar e fatores climáticos adversos que como as causas para o aumento do custo do etanol repassado para os preços praticados pelas distribuidoras de combustíveis e “consequentemente”, aos preços finais ao consumidor.

Esclareceu que o preço da gasolina ainda sem etanol, repassada pela Petrobras às distribuidoras nas refinarias, não sofre alteração de preço desde 2009. A nota cita também o aumento do ICMS sobre os combustíveis no RN como um dos fatores do aumento dos preços e ressalta que a “legislação específica da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as distribuidoras não têm ingerência sobre o preço final dos combustíveis nos postos, que são operados por terceiros”.

A Petrobras Distribuidora disse que 40% do preço final dos combustíveis, vão para os impostos federais, estaduais e municipais, e que apenas 4% do valor fica para as distribuidoras.

A nota é concluída com a informação de que com a entrada da nova safra de cana-de-açúcar – prevista ainda para este mês – há a expectativa de uma natural redução nos preços finais. “A Petrobras Distribuidora lamenta que, equivocadamente, seja responsabilizada pelo recente aumento de preço da gasolina. E ainda que a rede de Postos Petrobras seja alvo de campanha de boicote. A BR espera que os esclarecimentos acima levem os consumidores a uma nova reflexão sobre os fatos”. FONTE: tribuna do norte.

NOTA DO BLOCO : E é porque o brasil tem petróleo suficiente para a abastecer sua frota.

3 comentários:

Anônimo disse...

Impactos dos projetos de irrigação na Chapada do Apodi

O projeto de irrigação aplicado à região do Baixo Jaguaribe, conta com um forte aparato do Estado que desapropria, retira parte da população, desmata e constrói infra-estrutura (como canais, estradas e portos) para escoamento dos produtos para exportação.
As empresas estrangeiras passaram a utilizar essas áreas adotando o modelo agrícola constituído de ciência e tecnologias que estão pondo em risco os recursos ambientais essenciais à qualidade de vida.

Os efeitos produzidos pelo desenvolvimento da indústria agroquímica, em geral, e dos agrotóxicos, em particular, tem modificado a estrutura fundiária e produtiva do campo, a relação produção-ambiente e as relações sociais. É o que chamamos de recolonização. É nova fase da expansão e exploração do nosso território com a instalação de grandes empresas no espaço agora organizado para o capital agrícola internacional.

As empresas de fruticultura

O circuito produtivo da fruticultura irrigada implantada e comandada por empresas do agronegócio na região da Chapada do Apodi nos últimos anos ocasionou de forma forçada, um processo de internacionalização dos espaços de produção nesta região por parte das empresas em busca de vantagens comparativas como o clima apropriado ao cultivo, disponibilidade de recursos naturais como solo e água, com mecanização e o emprego de alta tecnologia bem como a disponibilidade de terras com infra-estrutura para irrigação direcionada principalmente para o agronegócio; a mão-de-obra disponível, tanto qualificada como não-qualificada, e a baixo custo.

A Chapada passa a fazer parte de um mercado mundial avaliado em mais de US$ 1 bilhão de dólares por ano. Esse é o lucro liquido do agronegócio da fruta. Esse lucro exorbitante tem um preço e um custo social e ambiental muito caro e insustentável.

Veja os custos sociais dos projeto de irrigação defendidos pelo agronegócio

- A privatização dos perímetros públicos
- Aumento da desigualdade social na região
- Contaminação ambiental do solo e da água e da saúde da população atingida
- Reorganização do trabalho produtivo
- Exposição permanente aos agrotóxicos
- Condições precárias de trabalho
- Mão de obra assalariada barata
- Expulsão de comunidades camponesas como a exemplo da comunidade conhecida como Km 69
- A transformação de pequenos agricultores expulsos de suas terras e transformados em operários da agroindústria e moradores das periferias das cidades
- Concentração de terras e utilização de terras públicas.
- Mortalidade por câncer no Vale do Jaguaribe que está bem acima da média mundial. Umas das causas é a utilização, manejo e consumo de venenos nas plantações e nos alimentos consumidos pela população.
- Casos de morte por intoxicação - como foi o caso do agricultor José Valderi Rodrigues que após perder parte da perna direita por uma infecção que, segundo os médicos que amputaram o membro, teria sido causada por uma substância contida nos agrotóxicos que ele jogava na plantação. Três anos depois, o agricultor morreu em decorrência da intoxicação.
- Assassinato de liderança camponesa, o ambientalista Zé Maria do Tomé

Daniella Fernandes disse...

hum...os potiguares deviam dá gracas a Deus...aqui em Rio Branco e Brasiléia - AC a gasolina custa R$ 3,15 e ja nos municipios mais interiores, custando R$ 3,55 como em Feijó e Taraoacá -AC.
Realmente é uma falta de vergonha, nós somos produtores de gasolina, alcóol e outros combustíveis, tudo pela Petrobras.

Se compararmos com os nossos vizinhos aqui(Cobija - Bolívia) onde a gasolina e os demais combustíveis vem da Venezuela, os preços são beeeeeeem mais acessíveis, como por exemplo, agora em que o Brasil, produtor de combustpiveis, esta em crise e a gasolina custa R$3,15, chegando até a R$3,55, e na Bolívia, combustível importado de outro país, custando R$0,90.

isso mesmo que eu falei, custa apenas R$0,90!!e ainda uma gasolina mais concentrada que a nossa, sem nenhum acrescimo de alcóol, como existe na nossa!
POUCA VERGONHA MESMO!!

Anônimo disse...

CASTELO LEIA MATERIA DO BLOG PROF. TOINHO,ONDE A PREFEITA SE NEGA A MOSTRAR A DOCUMENTAÇÃO DE UM MILHÃO E DUZENTOS MIL DE REFORMAS DE COLEGIOS,PIADA.EU NÃO VOTAREI MAIS NELA E SIM EM FLAVIANO OU PINHEIRO.