É bem verdade que os índices de poluição por agrotóxico nas regiões exploradas pela agricultura irrigada alcançaram níveis preocupantes para a comunidade científica. Em Apodi, se houver uma solução, esta virá por iniciativa dos próprios agricultores.
O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi, Pastoral da Terra, entre outros órgãos, uniram-se para realizar um seminário para tratar especificamente do assunto.
Havia mais de 250 pessoas no seminário, que teve a sua programação principal ontem dia 29 de março, com a palestra de uma das maiores autoridades na comunidade científica neste setor, a professora-doutora Raquel Rigotto, médica e doutora em Sociologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenadora do Núcleo de Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade (TRAMAS).
Raquel Rigotto coordena vários grupos de pesquisa de solo e na água, assim como na saúde das famílias que moram na região da Chapada do Apodi, no lado do Ceará, precisamente nas cidades de Limoeiro do Norte.
No seminário, a professora mostrou números que deixaram os agricultores preocupados, tratando a respeito das conseqüências que os trabalhadores terão com a exploração das reservas naturais por grandes grupos internacionais na produção da fruticultura irrigada usando altas doses de agrotóxicos.
Parabéns ao sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de Apodi pela iniciativa.
Mesmo com toda luta em prol dos agricultores da nossa chapada, ontem no diário oficial da união o DNOCS, publicou a data para a abertura das cartas das empresas que faram a primeira etapa do projeto de irrigação da chapada do Apodi, são 250 milhões nessa etapa, a data será dia 10 de maio de 2011.
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