Vamos supor que nada do que os homens acreditam sobre o Natal fosse verdade?
Que aquilo tudo que os profetas disseram sobre o nascimento de Jesus, indicando até o local, era somente uma historinha pra nenhum boi dormir na estrebaria mais bonita do mundo. Que o coral de anjos nos céus de Belém, cantando a sinfonia maravilhosa, cuja letra a humanidade inteira sabe a letra (quem não canta é porque não quer, mas sabe) era somente para assustar e desmaiar pastores no campo...
Vamos supor que os reis magos, vindo de muito longe, do oriente, mais precisamente de Bagdá, carregando presentes caríssimos, era uma propina e que esses cientistas pesquisadores queriam somente passear, usurpando verbas, em jurisdição alheia, nas barbas de outro rei.
Vamos supor que a fuga da família para o Egito era somente uma excursão para gastar as milhas acumuladas no lombo do burrinho de Nazaré a Jerusalém. Ou que Herodes decretou a matança das crianças só para agradar os aliados da base do seu governo.
Vamos supor que a Escola que Jesus fundou na Galiléia com educação presencial e virtual, com módulos para o ensino à distância, escrito pelos alunos ou que a sua preocupação ao mostrar a importância do uso correto da rede, ensinando a acessar (web), convidando a Pedro Tiago e João para o seu twiter (segue-me...) ensinando a Pedro a se ligar ao provedor, dando-lhe a senha (Tudo o que ligares na terra...) foi só uma coincidência com a linguagem virtual de hoje.
Vamos supor que o sermão do monte era uma tese de doutorado, nada mais, e que os valores ensinados eram somente a oportunidade para implantar a merenda escolar, a cesta básica, o vale refeição, o exercício do Pai Nosso supervisionado.
Vamos supor que as curas maravilhosas, que não foram o foco principal do ministério de Jesus, mas sim o Seu plano de salvação, serviram somente para atiçar a inveja dos políticos milagreiros e que a cruz foi a sentença por um crime político de traição ao poder dos governantes. Se tudo isso fosse uma metáfora, se vivêssemos só esperando a felicidade e a recompensa na Terra, se não pudéssemos comemorar o Natal, porque Jesus não é o Salvador prometido, é um filósofo famoso, poderíamos então parafrasear o Apóstolo Paulo:
"Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens". I Coríntios 15:9
* Ivone Boechat é mestre em educação, pedagoga, conferencista e escritora. Autora do livro "Estratégias para encantar educadores na Arte de Aprender" (2011).
Fonte: Ivone Boechat - Revista Missões foto: artedaaprendizagen
Que aquilo tudo que os profetas disseram sobre o nascimento de Jesus, indicando até o local, era somente uma historinha pra nenhum boi dormir na estrebaria mais bonita do mundo. Que o coral de anjos nos céus de Belém, cantando a sinfonia maravilhosa, cuja letra a humanidade inteira sabe a letra (quem não canta é porque não quer, mas sabe) era somente para assustar e desmaiar pastores no campo...
Vamos supor que os reis magos, vindo de muito longe, do oriente, mais precisamente de Bagdá, carregando presentes caríssimos, era uma propina e que esses cientistas pesquisadores queriam somente passear, usurpando verbas, em jurisdição alheia, nas barbas de outro rei.
Vamos supor que a fuga da família para o Egito era somente uma excursão para gastar as milhas acumuladas no lombo do burrinho de Nazaré a Jerusalém. Ou que Herodes decretou a matança das crianças só para agradar os aliados da base do seu governo.
Vamos supor que a Escola que Jesus fundou na Galiléia com educação presencial e virtual, com módulos para o ensino à distância, escrito pelos alunos ou que a sua preocupação ao mostrar a importância do uso correto da rede, ensinando a acessar (web), convidando a Pedro Tiago e João para o seu twiter (segue-me...) ensinando a Pedro a se ligar ao provedor, dando-lhe a senha (Tudo o que ligares na terra...) foi só uma coincidência com a linguagem virtual de hoje.
Vamos supor que o sermão do monte era uma tese de doutorado, nada mais, e que os valores ensinados eram somente a oportunidade para implantar a merenda escolar, a cesta básica, o vale refeição, o exercício do Pai Nosso supervisionado.
Vamos supor que as curas maravilhosas, que não foram o foco principal do ministério de Jesus, mas sim o Seu plano de salvação, serviram somente para atiçar a inveja dos políticos milagreiros e que a cruz foi a sentença por um crime político de traição ao poder dos governantes. Se tudo isso fosse uma metáfora, se vivêssemos só esperando a felicidade e a recompensa na Terra, se não pudéssemos comemorar o Natal, porque Jesus não é o Salvador prometido, é um filósofo famoso, poderíamos então parafrasear o Apóstolo Paulo:
"Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens". I Coríntios 15:9
* Ivone Boechat é mestre em educação, pedagoga, conferencista e escritora. Autora do livro "Estratégias para encantar educadores na Arte de Aprender" (2011).
Fonte: Ivone Boechat - Revista Missões foto: artedaaprendizagen
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