
O certame foi realizado para o preenchimento de 70 vagas. A turma foi formada em 2007, mas em 2009, devido ao grande déficit do corpo efetivo, outros 100 foram convocados. Isso abriu uma brecha para que os aprovados no concurso continuassem lutando pelo direito às vagas.
Os remanescentes realizam várias mobilizações e conseguiram, na Assembleia Legislativa, a prorrogação do plano de validade do certame tendo como base a data de formação da primeira turma em 2007. Assim, a nova data foi estendida até o dia 19 de novembro passado.
Sem êxito, os aprovados aumentaram a mobilização e convenceram o Estado de que seria economicamente mais viável convocar os do concurso já realizado. De acordo com Rodrigo Marimbondo, presidente da Associação do Bombeiro, a segunda fase não requer tanto investimento. "Os novos bombeiros só passam a receber quando terminarem o curso de formação no segundo semestre do ano que vem", disse.
Ele explica que há uma necessidade urgente de aumento no corpo efetivo. "A lei prevê 1.065 bombeiros para o RN e só existem 650. Mesmo com a chamada, o Estado continuará com déficit", explica Rodrigo. Além disso, a Fifa exige que para a Copa do Mundo, em 2014, só em Natal precisará ter 2 mil bombeiros. "A administração precisará correr com isso, além de mudar a lei de fixação do efetivo", concluiu.
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