O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem intensificado as ações contra a febre aftosa nos últimos oito anos. No período de 2003 a 2010, os recursos passaram de R$ 3,3 milhões, para R$ 55,9 milhões. O resultado representa crescimento de 1.693,9%. No próximo ano, os investimentos para controlar a doença podem alcançar R$ 59 milhões e serão aplicados no apoio à manutenção e melhoria estrutural dos serviços veterinários, capacitação de pessoal, campanhas de vacinação estratégicas e trabalhos de educação sanitária. No total, serão destinados para a Saúde Animal R$ 93,8 milhões.
divulgaçãoVacinação contra aftosa mais intensa: meta do governo é transformar país em área livre da doença
“Vamos continuar atuando, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste para alcançarmos, até o fim de 2011, o status de país livre de febre aftosa com vacinação. Já o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá ocorrer em 2012”, informa o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Francisco Jardim.
Neste ano, foram realizadas vacinações oficiais contra a doença no Amapá, nos 12 municípios da Calha do Rio Amazonas e em áreas indígenas de Roraima (nas reservas Raposa Serra do Sol e São Marcos).
Em relação à cobertura vacinal da primeira etapa da campanha, no primeiro semestre deste ano, o índice alcançou 97,2%. O destaque foi o estado de Mato Grosso, que vacinou 100% dos animais com idade abaixo de 12 meses, em fevereiro, na região de fronteira com a Bolívia, e 99,7% dos animais com menos de 24 meses, em todo o estado, em maio.
Segundo o secretário Jardim, a retirada da vacinação deve ser vista com cautela. “É preciso que os serviços veterinários estaduais estejam estruturados, com profissionais capacitados para realizar uma detecção rápida da doença e que o controle de trânsito dos animais seja efetivo”, explica.
Entre os avanços conquistados neste ano, está o reconhecimento pelos Estados Unidos de Santa Catarina como estado livre de febre aftosa sem vacinação. A decisão é mais um passo para a abertura daquele mercado à carne suína catarinense, pleiteada pelo governo desde 2007.
Classificação
Neste ano, alguns estados evoluíram na classificação contra a febre aftosa. O noroeste do Pará passou de alto para médio risco. O Amazonas e o Amapá deixaram de ser risco desconhecido, passando para alto risco. Assim, o Brasil não tem mais nenhum estado como risco desconhecido.
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“Vamos continuar atuando, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste para alcançarmos, até o fim de 2011, o status de país livre de febre aftosa com vacinação. Já o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá ocorrer em 2012”, informa o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Francisco Jardim.
Neste ano, foram realizadas vacinações oficiais contra a doença no Amapá, nos 12 municípios da Calha do Rio Amazonas e em áreas indígenas de Roraima (nas reservas Raposa Serra do Sol e São Marcos).
Em relação à cobertura vacinal da primeira etapa da campanha, no primeiro semestre deste ano, o índice alcançou 97,2%. O destaque foi o estado de Mato Grosso, que vacinou 100% dos animais com idade abaixo de 12 meses, em fevereiro, na região de fronteira com a Bolívia, e 99,7% dos animais com menos de 24 meses, em todo o estado, em maio.
Segundo o secretário Jardim, a retirada da vacinação deve ser vista com cautela. “É preciso que os serviços veterinários estaduais estejam estruturados, com profissionais capacitados para realizar uma detecção rápida da doença e que o controle de trânsito dos animais seja efetivo”, explica.
Entre os avanços conquistados neste ano, está o reconhecimento pelos Estados Unidos de Santa Catarina como estado livre de febre aftosa sem vacinação. A decisão é mais um passo para a abertura daquele mercado à carne suína catarinense, pleiteada pelo governo desde 2007.
Classificação
Neste ano, alguns estados evoluíram na classificação contra a febre aftosa. O noroeste do Pará passou de alto para médio risco. O Amazonas e o Amapá deixaram de ser risco desconhecido, passando para alto risco. Assim, o Brasil não tem mais nenhum estado como risco desconhecido.
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