domingo, 29 de agosto de 2010

JOVENS DA TERCEIRA IDADE: Natal tem 118 ‘velhinhos’ acima dos 100 anos de idade.

Atravessar um século, acumular experiências, ganhar em sabedoria, quem não quer encontrar a ‘fonte da juventude’? Enquanto a ciência busca os caminhos para a longevidade, mais idosos desafiam o tempo ao alcançar e, até ultrapassar, a indelével marca dos 100 anos de idade no Brasil. Entre eles está Ana Elfízia de Paiva, a Vovó Naninha, que este ano completou 105 anos de uma vida.
Vovó Naninha é uma típica matriarca, que gosta de manter todos por perto, sob a sua proteção. Mas hoje, os papéis se inverteram e aquela mãe carinhosa e de educação rígida recebe o cuidado peculiar à idade.

“Eu já fui mãe, mas agora sou filha. E sou muito querida e bem cuidada. Todo mundo gosta de mim, graças a Deus. Não tem ninguém que não goste”, se gaba Vovó Naninha.

Embora pareça distante nos dias atuais, a possibilidade de se chegar ou ultrapassar a linha dos 100 anos, é uma situação cada vez mais iminente. Uma contagem da população, realizada em 2007 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 5.435 municípios brasileiros, revelou que o número de idosos com 100 anos ou mais chega a 11.422 pessoas.

Deste total, 7.950 são mulheres e 3.472 são homens. Entre os 20 municípios contados pelo IBGE que concentram a maior quantidade de idosos nessa faixa etária, os destaques foram as capitais de São Luís (144), Natal (118), Maceió (93) e Manaus.

Mais que a longevidade, percebe-se uma melhoria nas condições de vida desses centenários. Consequência do estilo de vida, aliado à herança genética e, principalmente, à evolução da medicina. “A grande virtude da medicina está em combater e evitar doenças como hipertensão e diabetes, que se não cuidadas podem encurtar o tempo de vida de cada um. Além disso, manter hábitos saudáveis -a prática de atividade física é um exemplo- prepara o nosso organismo para o ‘entardecer’, explica o geriatra Francisco Arnaud.

O aumento da expectativa de vida também pode ser comprovado nos consultórios médicos. Para se ter uma ideia, há 32 anos, quando começou a clinicar, Arnaud tinha um ou, nó máximo, dois pacientes com 100 anos. Hoje ele tem oito clientes centenários. Entre eles, a Vovó Naninha.

“Ela é um bom exemplo de que a combinação de boa genética e cuidados com a saúde dá bons resultados”, diz o geriatra.

Vovó Naninha toma poucos medicamentos. “Um para controlar a pressão outro para ajudar a dormir e para o estômago. Se não fosse o fato dela ter perdido a visão, ainda estaria bastante ativa”, justifica uma das filhas Elita Paiva.

Um comentário:

daniella fernandes disse...

ow postagem legal painhoo...adoreii!!
...eu e meu amor por esses jovens da terceira idade...vivendo assim a MELHORIDADE!!
adorei!!
parebens!