Interessante quando nós jovens estamos próximos de nos submeter à escolha da nossa profissão, de nossa carreira acadêmica. Perguntamos: qual será a profissão? Que queremos atuar? Diante da grande procura por status a própria família às vezes constrói na cabeça do filho uma influência de status, dizendo que tem que fazer medicina e direito porque tem que ter nome, tem que ganhar dinheiro, tem que ser alguém.
Nesse momento faço memória e agradeço a minha mãe Maria Augusta, que sempre me deixou muito livre para escolher o que ser. Atualmente curso licenciatura em ciências sociais é digo, meus caros leitores, que ser professor é lindo, é brilhante, é algo que tem que ser de dentro para fora.
Ao ler e escrever sobre a temática principalmente no pensamento do Paulo Freire busco entender por que existe tanta crise na atualidade no profissional do conhecimento. O que é ser professor? Foi essa questão que chamou minha atenção. Para responder está questão tomei como referência de leitura, a qual aconselho a lerem, que é a obra de Moacir Gadotti, entitulada boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido que vai apontar toda a beleza da profissão.
A beleza que está em todos os lugares depende do olhar como o vemos, depende também da sensibilidade, a beleza existe porque o ser humano e capaz de sonhar. O Paulo Freire nos ensina a "boniteza de ser gente", como o mesmo afirma: "ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, da boniteza e da alegria". Tão bem o autor conceitua a expressão "sentido", quer dizer caminho não percorrido, mas que se deseja percorrer, portanto, significa projeto, sonho, utopia. Aprender e ensinar com sentido é aprender e ensinar com um sonho na mente.
Um trecho marcante na obra é quando se questiona: Por que sou professor? A resposta talvez possa ser encontrada numa mensagem deixada por um prisioneiro de campo de concentração nazista na qual, depois de viver todos os horrores da guerra - crianças envenenadas por médicos diplomados; recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas; mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégio e universidade" - ele pede aos professores que "ajudem seus alunos a tornarem-se humanos", simplesmente humanos. E termina: ler, escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças mais humanas".
Talvez esteja aí a crise que vivemos: perdemos o sentido do que fazemos, lutamos por salários e melhores condições de trabalho sem esclarecer à sociedade sobre a finalidade de nossa profissão, sem justificar por que estamos lutando. Nós, educadores e educandos, precisamos crescer na prática de vermos o mundo, de vermos nossas crianças se perdendo pelas tentações da mídia, precisamos sonhar em uma civilização mais humana, de sermos ao mesmo tempo reais e sonhadores. Mesmo com essa dificuldade que marca o educador, mas a esperança ainda alimenta essa difícil profissão. Há uma ânsia por entender melhor por que esta tão difícil educar hoje, fazer aprender, ensinar, ânsia para saber o que fazer quando todas as receitas governamentais já não conseguem responder, acredito que sem mudança na própria concepção da nossa profissão ela não ocorrerá tão cedo.
Para terminar, faço memória de professores que marcaram toda minha construção como pessoas que são: Kalliane Cibelli e Ailton Siqueira. Professores como eles mostram a nos alunos a paixão que faz com que possamos fazer loucuras, que nos mostram tão bem a beleza de ser educador.
Não se pode imaginar um futuro para humanidade sem educadores. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores de palavras, dos marqueteiros, eles são os verdadeiros "amantes da sabedoria", os filósofos de que nos fala Sócrates. Em tudo isso constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos um mundo mais justo, mais humano.
Nesse momento faço memória e agradeço a minha mãe Maria Augusta, que sempre me deixou muito livre para escolher o que ser. Atualmente curso licenciatura em ciências sociais é digo, meus caros leitores, que ser professor é lindo, é brilhante, é algo que tem que ser de dentro para fora.
Ao ler e escrever sobre a temática principalmente no pensamento do Paulo Freire busco entender por que existe tanta crise na atualidade no profissional do conhecimento. O que é ser professor? Foi essa questão que chamou minha atenção. Para responder está questão tomei como referência de leitura, a qual aconselho a lerem, que é a obra de Moacir Gadotti, entitulada boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido que vai apontar toda a beleza da profissão.
A beleza que está em todos os lugares depende do olhar como o vemos, depende também da sensibilidade, a beleza existe porque o ser humano e capaz de sonhar. O Paulo Freire nos ensina a "boniteza de ser gente", como o mesmo afirma: "ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, da boniteza e da alegria". Tão bem o autor conceitua a expressão "sentido", quer dizer caminho não percorrido, mas que se deseja percorrer, portanto, significa projeto, sonho, utopia. Aprender e ensinar com sentido é aprender e ensinar com um sonho na mente.
Um trecho marcante na obra é quando se questiona: Por que sou professor? A resposta talvez possa ser encontrada numa mensagem deixada por um prisioneiro de campo de concentração nazista na qual, depois de viver todos os horrores da guerra - crianças envenenadas por médicos diplomados; recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas; mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégio e universidade" - ele pede aos professores que "ajudem seus alunos a tornarem-se humanos", simplesmente humanos. E termina: ler, escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças mais humanas".
Talvez esteja aí a crise que vivemos: perdemos o sentido do que fazemos, lutamos por salários e melhores condições de trabalho sem esclarecer à sociedade sobre a finalidade de nossa profissão, sem justificar por que estamos lutando. Nós, educadores e educandos, precisamos crescer na prática de vermos o mundo, de vermos nossas crianças se perdendo pelas tentações da mídia, precisamos sonhar em uma civilização mais humana, de sermos ao mesmo tempo reais e sonhadores. Mesmo com essa dificuldade que marca o educador, mas a esperança ainda alimenta essa difícil profissão. Há uma ânsia por entender melhor por que esta tão difícil educar hoje, fazer aprender, ensinar, ânsia para saber o que fazer quando todas as receitas governamentais já não conseguem responder, acredito que sem mudança na própria concepção da nossa profissão ela não ocorrerá tão cedo.
Para terminar, faço memória de professores que marcaram toda minha construção como pessoas que são: Kalliane Cibelli e Ailton Siqueira. Professores como eles mostram a nos alunos a paixão que faz com que possamos fazer loucuras, que nos mostram tão bem a beleza de ser educador.
Não se pode imaginar um futuro para humanidade sem educadores. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores de palavras, dos marqueteiros, eles são os verdadeiros "amantes da sabedoria", os filósofos de que nos fala Sócrates. Em tudo isso constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos um mundo mais justo, mais humano.
Allan Phablo de Queiroz
licenciado em ciências sociais e membro do GECOM ( grupo de pesquisa do pensamento complexo ).
Um comentário:
Fico muito feliz por um texto meu está sendo exposto em seu blog.
A educação precisa ser repensada na contemporaniedade, temos que se voltar para a condição humana.
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