terça-feira, 22 de junho de 2010

GOVERNO FEDERAL ANUNCIA R$ 100 MILHÕES PARA ALAGOAS E PERNAMBUCO.


O governo federal anunciou nesta terça-feira (22) a liberação de R$ 100 milhões para auxílio aos municípios de Alagoas e Pernambuco atingidos por fortes chuvas. Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, as defesas civis dos dois estados já receberam, cada uma, R$ 25 milhões em caráter emergencial. O restante será transferido assim que os governos estaduais enviarem um relatório detalhando os danos provocados pelas chuvas.


Burocracia
De acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, a análise dos documentos para liberação da verba leva pelo menos um mês. O ministro do Planejamento reclamou da burocracia imposta pela legislação para a liberação de recursos financeiros em casos de desastres naturais. Para obter verbas do governo federal, os dirigentes estaduais precisam enviar ao Ministério da Integração Nacional relatórios com detalhes dos danos provocados pelas chuvas. A estimativa dos estragos normalmente só pode ser feita, em casos de enchentes, depois que os alagamentos são controlados. De acordo com Paulo Bernardo, o governo vai enviar em 45 dias um projeto de lei para simplificar os trâmites necessários para a transferência de recursos. “Estamos preparando mudanças sistemáticas para envio de verba à Defesa Civil. Percebemos que a sistemática é muito burocrática. Em 45 dias, devemos mandar para o Congresso a [proposta de] alteração da legislação”, afirmou.


Medida provisória
Os R$ 100 milhões fazem parte do saldo de uma medida provisória editada este mês que prevê R$ 1,2 bilhão para estados e municípios de todo o Brasil atingidos por desastres naturais. De acordo com Paulo Bernardo, é provável que outra MP seja editada para complementar as verbas transferidas. “Vamos fazer a conta de quanto no total será preciso destinar para Alagoas e Pernambuco. Provavelmente vamos precisar de uma nova medida provisória. A orientação é que não vai faltar recurso, mas temos ainda que saber a quantidade que será necessária”, disse.

Nenhum comentário: