O deputado Kelps Lima, do PR, fez pronunciamento no plenário da
Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira anunciando a
convocação dos secretários, Obery Rodrigues, do Planejamento e Alber
Nóbrega, da Administração para dar esclarecimentos sobre a crise
vivenciada pelo Governo Estadual no momento, basicamente nas finanças
estaduais.
Alegando não ter dinheiro para saldar os compromissos, principalmente
com relação ao pagamento do funcionalismo, a governadora Rosalba
Ciarlini determinou o corte de repasses constitucionais para os demais
Poderes, provocando uma série de questionamentos por parte da classe
política e até demandas judiciais. “O principal problema do governo é a
falta de diálogo e a má gestão”, disse o deputado do PR.
Kelps Lima justifica a convocação dos secretários dizendo que a
Assembleia Legislativa tem que conduzir o processo de “salvação” das
finanças do Estado, daí a decisão da convocação. “Os secretários têm que
explicar a real situação do Estado”, ressalta o deputado do PR,
acrescentando que o próprio governo dá o mau exemplo no uso da verba
publicitária quando gasta com divulgação de obras ao invés de usar os
recursos públicos com a promoção do turismo e campanhas educativas, por
exemplo. “Apresentei um projeto questionando a forma como é feita a
publicidade e não o valor dos investimentos”, esclarece Kelps Lima,
lembrando ainda, que se aprovado, o projeto só entra em vigor na próxima
gestão.
CADEIRA ELÉTRICA
O deputado Kelps Lima considera a cadeira de governador, uma “cadeira
elétrica” nas atuais circunstâncias que vive o Estado. Nos seu
entendimento, será muito difícil para o próximo gestor diante do atual
quadro de dificuldades em que se encontro o Rio Grande do Norte e das
mudanças que devem ser feita para melhorar a gestão pública. “Quem
sentar na cadeira de governador numa crise nessas proporções será
eletrocultado”, disse ele, afirmando em seguida que é preciso mudar o
modo de gerir o Rio Grande do Norte para que sejam obtidos bons
resultados. “É preciso mudar o conceito e a gestão exigindo,
principalmente a meritocracia. A forma de administrar o Estado está
totalmente arcaica”, observa Kelps Lima.
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